ALBUNS DE FOTO

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

UMA AVENTURA NA SERRA DA JIBOIA



Foto: Marcio Pimentel 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

No último dia 27 de agosto de 2016 os Trilheiros Boca da Onça  se aventuraram em conhecer a Serra da Jiboia que fica no município de Santa Terezinha – Bahia. Lugar de muitas belezas e conhecida por oferecer base para voos de asa delta, onde prevalece uma floresta de mata atlântica, imponente. Logo cedinho já estávamos  na estrada. Uma parada em Itatim para um café e em seguida pegamos a estrada para o município de Santa Terezinha. A esta altura da nossa aventura, uma chuva fina nos acompanhava. Depois de cerca de uns 40 minutos, chegamos ao povoado de Pedra Branca, um lugar agradável com casarões antigos e uma vinícola caseira.

Neste momento  a  chuva havia aumentado de intensidade e iria começar a aventura da subida da Serra da Jiboia, o nosso destino. Sem vacilar, pegamos a estrada e a chuva caia aos borbotões.
Depois de 2 horas de uma caminhada pesada, com o vento, a chuva e a lama, as vestimentas e apetrechos molhados e pesando em dobro, chegamos ao topo da serra. Parecia que estávamos noutro país. Não se via nada além de 5 metros, nem a rampa onde são praticados os voos de asa delta deu pra ver. O jeito foi bater em retirada.

De volta ao povoado de Pedra Branca, usando a linguagem bem nordestina, chegamos “só o caco”, encharcados. Os que se aventuraram a fotografar tiveram as suas máquinas fotográficas danificadas e, assim poucas imagens temos a mostrar dessa aventura dos Trilheiros Boca da Onça, pela imponente e majestosa Serra da Jiboia.  Voltaremos noutra época do ano onde a incidência de chuvas seja menor.

Foto: Marcio Pimentel 2016 - Pedra Branca - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Dayse Caina 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Carlos Romero 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

Foto: Carlos Romero 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.
Foto: Carlos Romero 2016 - Serra da Jiboia - Santa Terezinha - Bahia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MANDACARU "eu tiro o chapéu"





Mandacaru (Cereus jamacaru) nativo do Brasil, de porte arbóreo, ramificado, com flores grandes que se abrem à noite, típico da caatinga, onde serve de alimento ao gado, e também cultivado como planta ornamental e por propriedades terapêuticas”.
Compondo a família das cactáceas, sua maior ocorrência se dá na região nordeste do país, onde o nascimento de suas flores simboliza o “fim da seca” em áreas muito áridas. A planta chega a atingir cinco metros de altura e o tipo de mandacaru que não apresenta espinhos é utilizado para alimentar animais. Porém, a variedade mais comum é conhecida pela sua enorme quantidade de espinhos. Para utilizá-la na alimentação do gado é necessário cortar ou queimar a parte espinhosa. Outra característica marcante do cacto é sua alta resistência durante o longo período de seca que atinge a região.
Da espécie de mandacaru que apresenta mais espinhos nascem flores brancas, de grande  beleza e que chegam a atingir cerca de trinta centímetros de comprimento. Na maioria das vezes, os botões destas flores surgem no período da primavera e cada uma delas costuma durar por apenas uma noite, desabrochando no período noturno e murchando no começo da manhã.
A polpa da fruta do mandacaru é branca e apresenta pequenas sementes pretas. É bastante utilizada na alimentação por seu sabor, sendo útil para pessoas e aves da caatinga (periquito-da-caatinga, gralha-cancã). Seus frutos são de uma coloração violeta forte.
A identificação do mandacaru com o povo nordestino e sua cultura não está somente relacionada aos períodos de estiagem. Por apresentar características como durabilidade, adaptabilidade e beleza, é comumente identificado com o povo nordestino no folclore popular por sua resistência em áreas de difícil sobrevivência. Uma das canções brasileiras que popularizou o mandacaru por todo o país é “Xote das Meninas” composta por Luiz Gonzaga e Zé Dantas:

“Mandacaru, quando flora lá na seca
É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado não quer mais vestir jibão”.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O “bota fora” de Jéssica





Foto: Carlos Romero 2015.

Jéssica Fonseca é uma trilheira juramentada, disposta, alegre e com uma resistência física invejável. Desde a segunda trilha que ela participa sempre com muitos sorrisos e no clima de camaradagem. É uma espécie de mascote do grupo. 

Estagiária do Inema – Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, até o último dia 31 de julho, de onde somos na maioria funcionários, foi homenageada no dia 11 de agosto/2016, numa comemoração/bebemoração que ela mesma chamou de o “bota fora” de Jéssica. Foi maravilhoso, quase toda a diretoria dos Trilheiros esteve presente.

Para alegria de todos nós ela é diretora do grupo e vai continuar conosco nas várias trilhas que ainda faremos.
Algumas fotos da festa.

 



AS PINTURAS RUPESTRES DE ITATIM



No dia 16 de julho de 2016 os Trilheiros Boca da Onça foram ao município de Itatim – Ba, para visitar alguns sítios arqueológicos ali encontrados. Fomos a três deles. Uma visão estonteante, de repente estávamos  frente a frente com a história dos nossos antepassados.
A experiência de ver de perto a forma de comunicação dos povos que habitaram aquela região em períodos tão longínquos é única. Além das pinturas rupestres, vimos de perto a beleza da fauna e da flora típica da caatinga nordestina, esse bioma magnífico, resistente, rude, lindo e ameaçado pela ação depredatória do homem.
Mais nem tudo foram só belezas. A exploração de pedreiras, uma das principais atividades econômicas da região, vem provocando estragos no meio ambiente e ameaçando seriamente os sítios arqueológicos.  Em alguns destes, a atividade exploratória das serras e montes, não dista mais que 30 metros. E o vai e vem de caminhões pesados e gente pode causar a destruição definitiva do registro histórico dos nossos antepassados. Em que pese o tombamento de todos os sítios arqueológicos do município por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, não vem garantindo a preservação destes tesouros.
Saímos com a sensação de que o abandono e a ganância estão juntos neste crime.
Os Trilheiros estão decididos a marcar audiência com o IPHAN para denunciar e solicitar fiscalização na área.
Por fim, para encerrar a trilha, uma visita a bela Serra da Hospedagem, com o seu enorme paredão de pedras, pinturas rupestres, refúgio de dezenas de animais silvestres e uma flora de rara beleza.
Vejam aqui as fotos desta viagem pelo CIRCUÍTO DAS PINTURAS RUPESTRES de Itatim – Bahia.



Foto: Carlos Romero 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Marcio Pimentel 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Marcio Pimentel 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.


Foto: Marcio Pimentel 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Marcio Pimentel 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Marcio Pimentel 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Carlos Romero 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Fauh Cerqueira 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.

Foto: Carlos Romero 2016 - Sítio Arqueológico Itatim-Bahia.