ALBUNS DE FOTO

terça-feira, 9 de agosto de 2016

DEFENDER O QUE AINDA RESTA

 Por: Messias Gonzaga 

Numa iniciativa de várias pessoas preocupadas com a preservação da natureza criamos um grupo que vem realizando trilhas em vários picos e serras do Estado. Denominamos de “TRILHEIROS DA BOCA DA ONÇA”, numa homenagem a primeira trilha que realizamos no município de Itatim - Bahia, que possui vários montes e serras de belezas raras. 
Em Feira de Santana de onde nos originamos, e buscando identificar áreas relevantes para conservação da natureza, visitamos a bela, pouco conhecida e imponente Serra da Agulha, localizada no Distrito de Jaguara, mais propriamente na localidade de Sete Portas. Aí, no pé desta Serra morou a nossa heroína, Maria Quitéria e de lá fugiu para cumprir o seu dever de cidadã na luta libertadora dos baianos no memorável 2 de julho, onde tornou-se heroína de toda a pátria.  A Serra da Agulha é assim um ponto histórico e infelizmente ainda pouco conhecido. Não fosse este fato e ainda assim, a Serra da Agulha era pra ser um local protegido pela importância, história e beleza natural. Registramos que não conseguimos chegar ao topo da Serra devido as dificuldades de acesso, mas já estamos planejando uma nova  subida e desta vez até o topo.
Foto: Carlos Romero 2016 - vista parcial da Serra de São José - Município de Feira de Santana-Bahia 

 Neste sábado dia 19 de março de 2016 visitamos a famosa Serra de São José, também conhecida como Serra de Pé de Serra, localizada no Distrito de Maria Quitéria em Feira de Santana, Bahia. Do sopé ao topo da Serra dista cerca de 780 metros de uma trilha com bastante dificuldade.
Em que pese a beleza estonteante de todo o percurso e principalmente, do topo com os seus paredões de rochas e uma visão panorâmica de tirar o fôlego, de Maria Quitéria, Pé de Serra, Feira de Santana, Santa Barbara, Jaguara, e outros municípios mais distantes, chama a atenção a degradação ambiental proveniente da ação predatória de visitantes que deixam para trás muito lixo, uso de fogueiras que podem oferecer risco de queimadas ao ambiente, criação de gado e a presença de caçadores.
Voltamos todos com o sentimento de que aquele patrimônio natural necessita com urgência de medidas que visem garantir a manutenção de toda a sua beleza natural.

Matéria publicada no Tribuna Feirense em 27 de março de 2016 e no Jornal Noite e Dia do período de 08 a 14 de abril de 2016.

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