ALBUNS DE FOTO

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Circuito do Cangaço: primeira parte

Foto: Givanildo Lima - 2016 - casa onde nasceu Maria Bonita

Os Trilheiros Boca da Onça realizaram com sucesso o circuito do cangaço, no período de 12 a 15 de novembro de 2016. São tantas histórias e fotos pra mostrar que vamos dividir em partes, para que todos e todas que tiverem acesso ao nosso blog possam compreender melhor a grandeza desta jornada.
Foto: Givanildo Lima - 2016 - vista frontal da casa onde nasceu Maria Bonita
Primeiro dia: saída de Feira de Santana às cinco horas da manhã e depois de várias paradas para café e descanso, chegamos por volta do meio dia no povoado do Riacho, município de Paulo Afonso - Bahia, para a visita a casa onde nasceu Maria Bonita, a Rainha do Cangaço. Pegamos uma estrada de chão por cerca de 20 minutos e lá estávamos todos na Fazenda Malhada da Caiçara, em frente à casa simples que guarda tanta história. Foi ali que começou o namoro do Rei do cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião com a ainda jovem Maria de Déa como era conhecida e que no ano de 30 foi embora com o “bando” sendo a primeira mulher a entrar no cangaço, onde viveu por oito anos até a morte ao lado do seu companheiro e grande amor, Lampião na Grota do Angico em Sergipe no ano de 1938.

Foto: Givanildo Lima - 2016 - vista lateral da casa onde nasceu Maria Bonita
 Recebidos por Adelmo Gomes de Oliveira, sobrinho neto de Maria Bonita que toma conta da casa e com muita emoção com os olhos buscando ver cada detalhe da pequena casa que também  guarda utensílios antigos da época do cangaço, nos chamou a atenção o banco de madeira onde  Lampião e Maria Bonita sentavam para conversar e que serviu de cama para ele por várias vezes.
Foto: Givanildo Lima - 2016 - chegada à casa onde nasceu Maria Bonita
Muitas fotografias e perguntas ao “mestre de cerimônias”, pegamos a estrada de volta. Uma parada para apreciar a bela Serra do Umbuzeiro local que serviu de esconderijo para Lampião e seu “bando”. Retornamos para o povoado do Riacho onde almoçamos no Restaurante Maria Bonita, de propriedade de dona Maria das Mercês Alves de Souza, sobrinha neta, de Maria Bonita, que mantém com orgulho fotografias nas paredes do estabelecimento, de Maria, Lampião e de vários outros cangaceiros.

Foto: Givanildo Lima - 2016 - casa onde nasceu Maria Bonita
Seguimos para Piranhas em Alagoas para o segundo dia da viagem. Esta história vocês vão ler na segunda parte desta aventura dos Trilheiros no Circuito do Cangaço.

Foto: Givanildo Lima - 2016 - prosa com Adelmo Gomes na casa onde nasceu Maria Bonita
 
Foto: Givanildo Lima - 2016 - interior da casa onde nasceu Maria Bonita

Foto: Givanildo Lima - 2016 - interior da casa onde nasceu Maria Bonita

Foto: Givanildo Lima - 2016 - interior da casa onde nasceu Maria Bonita
 
Foto: Karine Cerqueira - 2016 - interior da casa onde nasceu Maria Bonita

Foto: Eduarda Lima - 2016 - Banner exposto na casa onde nasceu Maria Bonita

Foto: Eduarda Lima - 2016 - quadro exposto na casa onde nasceu Maria Bonita - "na foto Maria Bonita e Lampião"
Foto: Givanildo Lima - 2016 - vista da Serra do Umbuzeiro

Foto: Givanildo Lima - 2016 - vista da Serra do Umbuzeiro

Foto: Givanildo Lima - 2016 - Restaurante Maria Bonita - Povoado do Riacho
 
Foto: Givanildo Lima - 2016 - Trilheiros Boca da Onça na casa onde nasceu Maria Bonita

2 comentários:

  1. Não tenho palavras para descrever as belezas naturais deste local, além de conhecer de perto as histórias do cangaço. Parabéns Trilheiros Boca da Onça desejo sucesso ao nosso grupo.

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  2. Há basicamente dois modos para lidarmos com fatos históricos: deixá-los enterrados no limbo do esquecimento ou reavivá-los resignificando e socializando-os. Mas, os Trilheiros Boca da Onça tomaram para si o segundo modo e foram atrás da história viva de um importante movimento social, que compõe a História nordestina, que foi liderado pelo lendário Lampião, o grande símbolo de bravura. Movimento que teve Maria bonita como a primeira cangaceira do sertão e que também teve seu importante papel no valente grupo. Ao percorrerem os mesmos caminhos por onde passaram os cangaceiros e ao chegarem onde o grupo tivera seu fim, os trilheiros resignificaram a História. Mas, como entenderam que o conhecimento histórico por si só não possui valor, o socializaram num emocinante e magnígico texto tão bem ilustrado com belíssimas fotos. Assim, reavivaram a história do mais importante movimento social da época, o cangaço, que também se revoltava com a situação da miséria no nordeste e com o descaso do poder público. Trilheiros, parabéns pelo importante ato de resgatar essa história tão bonita e de não guardarem só para si. Certamente, muita gente se apropriará deste conhecimento dissemidado por vocês e verá quão emocionante é arrancar fatos históricos do limbo. Parabéns trilheiros!

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