Uma
volta ao começo para impulsionar o futuro. Foi com este pensamento que o agora
Grupo Trilheiros Boca da Onça retornou ao Morro da Boca da Onça em Itatim, na
Bahia.
A primeira vez que ali estivemos, ainda sem pretensão
de criar o Grupo em novembro de 2015, ficamos tão impressionados com a beleza
daquele local, que em seguida organizamos um grupo maior de convidados que
também gostam de aventuras, e retornamos ao município para subir outro morro, o
belo Morro do Maracujá, e ao passarmos bem próximos do Boca da Onça, surgiu o
nome do Grupo Trilheiros Boca da Onça.
De lá para cá, nos aventuramos por várias
Serras e em outros municípios e finalmente no último sábado dia 21 de abril de
2018, numa manhã de chuva em Feira de Santana levamos o Grupo para conhecer o
Boca da Onça, um local de rara beleza, com três cenários maravilhosos.
Para nós que já conhecíamos nos interessava
ver a reação dos que estavam chegando pela primeira vez naquele local místico.
Um imenso salão rochoso oferece uma vista privilegiada e deslumbrante. Uau,
diziam os calouros, o que é isso? Estávamos bem próximos do céu que era todo
azul e a paisagem da caatinga, verde musgo, e muitas flores silvestres,
especialmente de cactos.
Não sabiam eles, que ainda não tinham visto
tudo. Faltava ir à boca da onça: com a ajuda de cordas, iniciamos a segunda
etapa com segurança, pois para chegar lá, o “caboco” tem que ter coragem,
kkkkk. Outra surpresa maravilhosa.
Estávamos ali, numa enorme fenda entre as
rochas, que foi abrigo para seres humanos e animais silvestres, inclusive
onças, a milhares de anos. É tão belo o cenário que os calouros diziam
extasiados: “não vamos sair daqui tão cedo”.
Mas faltava o terceiro cenário, e convencemos
a turma a subir para o topo do mundo, a espinha dorsal da onça. Não é fácil
chegar lá, mas ao ver tanta beleza, logo todos esqueceram o esforço da subida
pendurados em uma corda.
Já fomos a vários lugares deslumbrantes, mas com certeza o Morro da Boca da Onça, está entre os mais belos. No topo o céu estava mais próximo ainda e a paisagem ao redor bem pequena, tamanha a altura em que estávamos.
Satisfeitos
e orgulhosos da aventura, iniciamos a volta. Uma opinião unanime: o Grupo ao se
intitular de Trilheiros Boca da Onça, não poderia ter feito melhor escolha para
homenagear aquele paraíso que a natureza criou.
A
parte lúdica não foi menos agradável. Recebidos por Dilson e sua família no
Restaurante as margens do belo Rio Paraguaçu, era só alegria e contentamento.
Sobre os variados e deliciosos pratos
servidos, não vou contar, para não deixar os leitores com “agua na boca”.
Kkkkkkk
E
assim fortalecidos e orgulhosos vamos preparar a próxima trilha, que será em
junho no Parque Estadual de Sete Passagens, no município de Miguel Calmon. Até
lá.
Texto:
Messias Gonzaga.
Edição:
Givanildo Lima e Messias Gonzaga.
Fotos: Adriana
Alves, Marcio Pimentel, Valciane Oliveira, Roberaldo Galiza e Sheila Monteiro.